Sobre grana e o descomunal preço da Liberdade…

Caríssimos,
Oh dúvida cruel!

A China, considerada atualmente “O Exemplo” para os progressistas, pois estaria “peitando” Trump, O Belzebu, não me parece um país virtuoso como apregoado. Trata-se, mais precisamente, de uma ditadura conduzida por partido único, onde democracia, liberdades de imprensa, de expressão, direitos civis e trabalhistas são considerados frescuras de ocidentais. Uma potência bélica e econômica, sem dúvida. Não confio em ditaduras, contudo, assim, nessa briga, creio que, mais uma vez, nossos progressistas, com seu olhar enviesado, ideológico, estão embarcando na canoa errada…

Até a “presidenta” da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, vejam vocês, queda-se estupefata! Como pode essa guerra de tarifas, iniciada por Mr. Trump, prejudicar a Europa, onde, em suas palavras, “é o melhor lugar para a democracia, equidade, assistência médica e para a classe média”? É, Dona Ursula, infelizmente a liberdade tem um preço! É cara! Os europeus acostumaram-se, por muitos anos, com “la dolce vita”, compravam bugigangas baratas da China e vendiam caro as bugigangas que produziam, e sem imposto de importação quando essas bugigangas chegavam aos USA, causando grande déficit comercial a estes! Por décadas, abdicaram da sua segurança, deixando enormes gastos da OTAN para os “estadunidenses”. Além disso, Dona Merkel da Alemanha e Sr. Macron da França, delirantemente, limitaram o uso de energia nuclear em seus países (somos verdes, afirmavam de boca cheia! De chucrute e foie gras, respectivamente) comprando gás e petróleo baratos do Putin e… deu no que deu! Tudo tem um preço, Dona Ursula, não dá para confiar em oligarcas (Putin), nem em ditaduras (China)! A fatura um dia vem, sempre vem…

Uma pergunta que não quer calar, nesse imbróglio envolvendo impostos sobre produtos importados pelos “estadunidenses” (argh! Isso é nojo desse fétido vocábulo, propagado atualmente pelas hostes progressistas para designar os habitantes dos Estados Unidos da América, pois, pelas “preclaras” explicações fornecidas pelas “esquerdas”, TODES que nascemos nas Américas somos AMERICANES! Cazzo, que piada! “Estúpidos do mundo uni-vos”! Rá-rá-rá): por que será que o Canadá, México, Coreia do Sul, a Comunidade Europeia (a França ficou com medo que seus vinhos encalhassem), Inglaterra, entre outros, correram para fazer acordos com o Grande Satã? Por que será, entretanto, que a China, com seu 1 bilhão e 400 milhões de habitantes, mantém-se impassível? Ora, amigos, porque se 10, 20, 30 ou 50 milhões de chineses perderem seus empregos, FODA-SE! Afinal, naquela ditadura, qualquer tentativa de tumulto social será contida “à bala”, lembram-se do entrevero na Praça da Paz Celestial em passado não tão distante? E o Ocidente tomará ciência dos nefastos acontecimentos por relatos contraditórios, esparsos e tardios, como no triste episódio de Wuhan, onde teve início a pandemia de Covid que assolou o mundo.

Sim, não há dúvidas. Vivenciamos, em nosso insignificante planeta (apud Deus Acaso*), um momento histórico deveras conturbado devido à errática “estratégia” — se podemos chamá-la assim — de Mr. Trump. Creio, contudo, que esse imbróglio estava marcado para acontecer. Na minha modestíssima opinião, “demorô”, pois, apesar de a celeuma guardar, nesse momento, evidente relação com grana — quem perde mais, quem ganha mais — trata-se, ao fundo, de um dilema filosófico: Para uma sociedade avançar, prosperar, são fatores essenciais a democracia com eleições livres e alternância de poder, com liberdade individual de associação e expressão, a liberdade de imprensa e a livre iniciativa; ou fodam-se essas frescuras, pois, para a prosperidade social num mundo sem classes — qual seja, sem explorados nem exploradores — a democracia e a liberdade individual são acessórias e irrelevantes, sendo fundamental um planejamento centralizado desenvolvido (e dirigido) por comissários, geniais gestores, imunes ao erro, ao autoritarismo e à corrupção (rá-rá-rá, gargalho cínica e sonoramente), que sabem as reais necessidades do povo e como conduzi-lo?

 

 

*Conheça o deus Acaso, personagem importante — e um tanto caótico — que vive aparecendo nas tirinhas que publicamos em nosso perfil no Instagram e no X (empreitada do parceiro de Trump, Mr. Musk).

Instagram
X

Gostou do texto e quer mais uma dose deste destilado de dura realidade?
Leia “Tudo vale a pena, quando a grana não é pequena…?!”

Adquira seu exemplar aqui